Moluscos
Os moluscos (Mollusca, do latim molluscus, mole) constituem o segundo maior filo do planeta, são animais invertebrados, marinhos, de água doce ou terrestres, que compreende seres vivos como os caramujos, as ostras e as lulas.
Principais caracteristicas:
Larva Vérliger
Direto (Ovíparos)
OVO ----------- jovem ----------------Adulto
resumindo o jovem parece com o adulto, não passa pela fase de larva
Gastrópodes
Os gastrópodes (gr. gaster = ventre + podos = pé) são o grupo de moluscos mais numeroso e diversificado, representando mais de 4/5 das espécies do filo. São gastrópodes, além dos caracóis, as lesmas, lebres do mar (também conhecidas por tintureiras), lapas e búzios.
A concha única, em espiral, é característica típica do grupo dos gastrópodes. Por essa razão, são chamados univalves (uni significa "única", e valve, "peça").
Entre os gastrópodes, estão o caracol e o caramujo; a lesma, apesar de não apresentar conchas ou apresentá-la muito reduzida, também está incluída nesse grupo.
Os gastrópodes são animais aquáticos ou terrestres de ambiente úmido. Os aquáticos respiram por meios de brânquias, enquanto os terrestres apresentam pulmões.
A cabeça da lesma, do caracol e do caramujo possui dois pares de tentáculos, semelhantes na aparência a antenas. Os olhos ficam nas extremidades do par de tentáculos mais longos.
O modo de alimentação dos gastrópodes é bastante variado e controla o tipo de rádula presente em cada espécie. Os gastrópodes herbívoros têm rádulas fortes que usam para raspar algas do substrato rochoso ou triturar folhas e caules. As formas detritívoras e filtradoras têm uma rádula simples ou ausente. Os gastrópodes carnívoros têm peças bucais sofisticadas e algumas formas, como os Conus, são predadores activos que caçam pequenos peixes com uma espécie de arpão. Muitos dos gastrópodes marinhos têm modo de vida endobentónico, isto é, vivem enterrados no subsolo. Estas formas apresentam um sifão extensível que actua como um respirador, permitindo ao animal o contacto com a água carregada de oxigênio.
- O sistema respiratório dos gastrópodes é igualmente variável consoante o modo de vida.
Cefalópodes
(Cephalopoda, do grego kephale, cabeça + pous, podos, pé) são a classe de moluscos marinhos a que pertencem os polvos, as lulas e os chocos. Os cefalópodes apresentam um corpo com simetria bilateral. Na cabeça encontram-se olhos bem desenvolvidos, a boca redonda, com um bico quitinoso e a rádula, rodeada por braços e tentáculos, que são uma modificação do pé dos moluscos. A concha é produzida por glândulas presentes numa "prega" da pele, chamada de manto, que envolve todo o animal. A pele contém células pigmentadas, chamadas cromatóforos, que mudam de cor para efeitos de comunicação e camuflagem; esta mudança de cores é dada por ações nervosas diretas. Os estatocistos são os órgãos de equilíbrio.
São animais extremamente rápidos, tendo desenvolvido um sistema de propulsão na forma de jato, expelindo água da cavidade paleal para o exterior através dum tubo em forma de funil, o sifão.
A concha está ausente nos polvos, é interna nos chocos e lulas e é externa no nautilus. No argonauta, a fêmea em época de reprodução segrega uma concha externa. As lulas e polvos apresentam a chamada "glândula de tinta". Quando o animal é atacado, ele elimina o conteúdo preto da glândula, que o envolve em uma nuvem escura e lhe permite fugir do inimigo. Essa tinta é o famoso nanquim utilizado por pintores orientais.
Ciclo de vida dos Cefalópodes
As lulas e os demais cefalópodes entram na fase reprodutiva no fim do ciclo de vida. Durante a cópula, os machos transferem seus gametas para as fêmeas por meio de um braço modificado conhecido como hectocótilo”, disse Marian. Os espermatozoides são transferidos dentro de cápsulas chamadas espermatóforos, explicou o pesquisador. Essas estruturas são produzidas continuamente pelo macho quando ele atinge a maturidade sexual e ficam armazenadas no saco espermatofórico. A cada cópula, algumas dezenas de cápsulas são transferidas para as fêmeas.
(http://agencia.fapesp.b/detalhes_da_reproducao_dos_moluscos_cefalopodes_sao_revelados/15977/)
Os moluscos (Mollusca, do latim molluscus, mole) constituem o segundo maior filo do planeta, são animais invertebrados, marinhos, de água doce ou terrestres, que compreende seres vivos como os caramujos, as ostras e as lulas.
Principais caracteristicas:
Principais
caracteristicas:
Apresenta 8 classes:
Polyplacophora
(cabeça pequena, sem tentáculos nem olhos; 1 200 espécies);
Monoplacophora (habitantes de fundos oceânicos; 15
espécies);
Bivalvia
(ostras, amêijoas, mexilhões, conquilhas, etc.; 800 espécies);
Scaphopoda (concha carbonatada aberta dos dois lados; 512
espécies, todas marinhas);
Gastropoda
(corpo protegido por concha e cabeça bem definida; entre 40 000 e
50 000 espécies);
Cephalopoda
(lula, polvo, nautilus; 786 espécies, todas marinhas);
Rostroconchia
(prováveis ancestrais dos bivalves;entre outros; cerca de 1 000
espécies);
Helcionelloida
(fósseis; parecidos com caracóis).
-
Exoesqueleto de cálcario;
-
Simetria Bilateral;
-
São Triblásticos;
-
Divididos em três regiões,(cabeça, pé e massa visceral)
-
Protostômio;
-
Desenvolvimento Direto e Indireto
-
Metanefrídeos
-
Rádula
-
Metazoários
•
Multicelular
• Heterotrófico
e potencialmente móvel
• Provido
de células gaméticas
• Tecidos
distinos (além das células gaméticas)
• Matriz
extracelular
• Junções
ceulares
• Reprodução
sexual e meiose
|
Malacologia:
parte da zoologia que estuda os
moluscos.
Parede
dos corpos:
Epiderme:
apresenta
células especializadas para secreção e recepção sensorial;
-
recolhe particulas alimentares
-
previne a evaporação nas espécies terrestres;
-
lubrifica o pé
-
regiões glandulares específicas para elaboração de concha, bisso
e cemento
Derme:
-
tecido conjuntivo e muscular
Concha:
Calcária
--------------- Externa --------------- Interna
------------------ Ausente
3
camadas
Periostraco
= Conchiolina
Ostraco
= Conchiolina + material calcário
Hipostraco
(Nacarada) = placas de material calcário
*obs:
conchiolina
é uma proteína secretada pelo manto dos moluscos, e uma das
substâncias que compõem o nácar. É formada de queratina, colágeno
e elastina.
Classes
de Moluscos
-Caudofoveata
Os
membros desta classe são organismos marinhos semelhantes a vermes,
sem concha mas cobertos por escamas calcárias, apresentam dimensões
reduzidas que variam de 2 a 140mm de comprimento e possuem os sexos
separados. Enterram-se no substrato e alimentam-se de microrganismos
e detritos, através do uso da rádula e do escudo pedal oral (órgão
de selecção e ingestão de comida). Este grupo conta com menos de
setenta espécies.
-
Solenogastres
Esta
classe partilha muitas das características dos claudofoveates. O que
os distingue da classe anterior, é o facto de não possuírem rádula
nem brânquias – apesar da presença de estruturas secundárias de
respiração –, e serem hermafroditas. Etologicamente, vivem livres
no fundo do mar, alimentando-se de cnidários.
Também
este é um pequeno grupo, com cerca de 250 espécies.
-
Monoplacophora
Desta
classe que se julgava extinta, apenas se conheciam registos fósseis
do Paleozóico, até que em 1952 encontraram-se espécies vivas de
Neopilina, no fundo do mar a Oeste da Costa Rica.
Acualmente,
conhecem-se cerca de uma dúzia de espécies de monoplacóforos.
Estes moluscos são pequenos e têm uma concha baixa e arredondada e
1 pé rastejante. Possui rádula, cinco pares de brânquias (gills),
dois pares de aurículas, seis pares de nefrídios e um ou dois pares
de gónadas.
-Polyplacophora:
quitons
Os
poliplacóforos, também conhecidos por quitons, são animais
pequenos (2 a 5cm), achatados dorso-ventralmente, com uma superfície
dorsal convexa que suporta oito placas sobrepostas posteriormente. A
cabeça e os órgãos sensoriais cefálicos são reduzidos.
As
quitons vivem fixas nas rochas, movendo-se apenas quando necessário
para buscar alimento, que obtêm raspando com a sua rádula. Se uma
quiton for removida da rocha, pode enrolar-se de modo semelhante a um
armadillo, como protecção.
São
animais dióicos, e os seus trocóforos metamorfoseiam-se
directamente para juvenis (sem fase veliger).
-
Scaphopoda
Estes
animais apresentam um corpo esguio, coberto com um manto e uma concha
tubular aberta em ambas as extremidades. O manto encontra-se enrolado
em torno das vísceras e fundidos para formar um tubo. Os tamanhos
das espécies variam entre 4mm até 25cm, se bem que normalmente têm
entre 2,5 até 5cm. Não possuem brânquias, alimentam-se de detritos
e protozoários existentes no substrato, e são espécies dióicas.
Bivalvia
(do latim bi, duplicado + valva, porta de duas folhas,
valva)
Características
Geral dos Bivalves
*
anteriormente Pelecypoda e Lamellibranchia, é a classe do filo
Mollusca que inclui os animais aquáticos popularmente designados por
bivalves. O grupo surgiu no Câmbrico e é atualmente muito
diversificado, com cerca de 15,000 espécies. A separação das
diferentes subclasses faz-se pelo tipo e estrutura das brânquias nos
organismos vivos, e pelas características das valvas nos bivalves
fósseis. O mexilhão, a amêijoa e a conquilha são exemplos
populares de bivalves que servem como alimento ao Homem. As ostras
são também a origem das pérolas.
-
pé
anterior em forma de machado provido por bisso
( feixe de filamentos que os bivalves, usam para fixam-se ao
substrato, uma estrutura parecido com Seda secretados pelas glândulas
situada na base do pé)
-
Não tem Rádula (órgão que faz a trituração do alimento)
-
Brânquias composta de filamentos refletido ( serve para capturar o
alimento este é feito por filtração.)
-
Sistema nervoso Glanglionar
-
abertura de sifão
inalante e exalante
Estrutura
dos bivalves
-
apresenta conchas articuladas:
As
valvas unem-se pela charneira, através de um conjunto
de dentes cardinais e/ou laterais, que são expansões carbonatadas,
e respectivas fossetas, onde encaixam na valva oposta. Os tipos
principais de charneira são:
- Taxodonte: dentes numerosos e de dimensão equivalente, dispostos perpendicularmente à charneira ou em arco
- Disodonte: dentes limitados a pequenas saliências junto ao umbo (ex: mexilhão)
- Esquizodonte: dois ou três dentes volumosos, com pregas ortogonais
- Heterodonte: dois ou três dentes cardinais e dois dentes laterais (ex: ameijoa)
- Desmodonte: um dente em forma de colher, designado por condróforo
O
manto característico dos moluscos está nos bivalves totalmente
confinado e fixo à concha. A linha paleal das valvas soltas
mostra o limite de extensão do corpo mole do organismo. A face
externa da valva pode ou não ser ornamentada para além das linhas
de crescimento. A concha pode também apresentar várias cores.
Como a ostra produz a pérola?
A
pérola é o resultado de uma reação natural do molusco contra
invasores externos, como certos parasitas que procuram reproduzir-se
em seu interior. Para isso, esses organismos perfuram a concha e se
alojam no manto, uma fina camada de tecido que protege as vísceras
da ostra. Ao defender-se do intruso, ela o ataca com uma substância
segregada pelo manto, chamada nácar ou madrepérola, composta de 90%
de um material calcário - a aragonita (CaCO3) -, 6% de material
orgânico (conqueolina, o principal componente da parte externa da
concha) e 4% de água. Depositada sobre o invasor em camadas
concêntricas, essa substância cristaliza-se rapidamente, isolando o
perigo e formando uma pequena bolota rígida. As pérolas
perfeitamente esféricas só se formam quando o parasita é
totalmente recoberto pelo manto, o que faz com que a secreção de
nácar seja distribuída de maneira uniforme. "Mas o mais comum
é a pérola ficar grudada na concha, como uma espécie de verruga.
Por isso, as esféricas são tão valiosas", diz o biólogo Luís
Ricardo Simone, do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo
(USP). O tempo médio de maturação de uma pérola é de três anos.
Como a ostra já se defende muito bem de invasores com sua concha, o
fenômeno é raro, acontecendo, na natureza, em apenas um em cada 10
000 animais. No início do século XX, os japoneses inventaram uma
forma simples de acelerar o processo, introduzindo na ostra uma
pequena bola de madrepérola, retirada de uma concha, com cerca de
três quartos do tamanho final desejado. O resultado é tão bom que,
mesmo para um especialista, é difícil distinguir a pérola natural
da cultivada. Substâncias presentes na água também podem ser
incorporadas à pérola, por isso sua cor varia de acordo com o
ambiente, gerando as mais diversas tonalidades. A pérola é a única
gema de origem animal.
(http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-a-ostra-produz-a-perola)
Ciclo
de vida dos Bivalves (Sexuado, Dióico)
Desenvolvimento
indireto (quando apresenta uma larva “Trocófora e Vérliger”
Larva
Trocófora
-
livre nadante
-
apresenta uma placa Apical Sensorial
-
Tufo de cílios
-
prototróquio(cinturão de células ciliadas)
apresenta
estágio parasito
Larva
Gloquídeos
bivalves
de água doce, com ganchos
-
parasitam peixes (forese)
|
Larva
Lasídeo
Bivalves
de água doce, com filamento longo que adere o peixe (corpo,
brânquia e nadadeira)
|
Larva Vérliger
Direto (Ovíparos)
OVO ----------- jovem ----------------Adulto
resumindo o jovem parece com o adulto, não passa pela fase de larva
Gastrópodes
Os gastrópodes (gr. gaster = ventre + podos = pé) são o grupo de moluscos mais numeroso e diversificado, representando mais de 4/5 das espécies do filo. São gastrópodes, além dos caracóis, as lesmas, lebres do mar (também conhecidas por tintureiras), lapas e búzios.
A concha única, em espiral, é característica típica do grupo dos gastrópodes. Por essa razão, são chamados univalves (uni significa "única", e valve, "peça").
Entre os gastrópodes, estão o caracol e o caramujo; a lesma, apesar de não apresentar conchas ou apresentá-la muito reduzida, também está incluída nesse grupo.
Os gastrópodes são animais aquáticos ou terrestres de ambiente úmido. Os aquáticos respiram por meios de brânquias, enquanto os terrestres apresentam pulmões.
A cabeça da lesma, do caracol e do caramujo possui dois pares de tentáculos, semelhantes na aparência a antenas. Os olhos ficam nas extremidades do par de tentáculos mais longos.
O modo de alimentação dos gastrópodes é bastante variado e controla o tipo de rádula presente em cada espécie. Os gastrópodes herbívoros têm rádulas fortes que usam para raspar algas do substrato rochoso ou triturar folhas e caules. As formas detritívoras e filtradoras têm uma rádula simples ou ausente. Os gastrópodes carnívoros têm peças bucais sofisticadas e algumas formas, como os Conus, são predadores activos que caçam pequenos peixes com uma espécie de arpão. Muitos dos gastrópodes marinhos têm modo de vida endobentónico, isto é, vivem enterrados no subsolo. Estas formas apresentam um sifão extensível que actua como um respirador, permitindo ao animal o contacto com a água carregada de oxigênio.
- O sistema respiratório dos gastrópodes é igualmente variável consoante o modo de vida.
Cefalópodes
(Cephalopoda, do grego kephale, cabeça + pous, podos, pé) são a classe de moluscos marinhos a que pertencem os polvos, as lulas e os chocos. Os cefalópodes apresentam um corpo com simetria bilateral. Na cabeça encontram-se olhos bem desenvolvidos, a boca redonda, com um bico quitinoso e a rádula, rodeada por braços e tentáculos, que são uma modificação do pé dos moluscos. A concha é produzida por glândulas presentes numa "prega" da pele, chamada de manto, que envolve todo o animal. A pele contém células pigmentadas, chamadas cromatóforos, que mudam de cor para efeitos de comunicação e camuflagem; esta mudança de cores é dada por ações nervosas diretas. Os estatocistos são os órgãos de equilíbrio.
São animais extremamente rápidos, tendo desenvolvido um sistema de propulsão na forma de jato, expelindo água da cavidade paleal para o exterior através dum tubo em forma de funil, o sifão.
A concha está ausente nos polvos, é interna nos chocos e lulas e é externa no nautilus. No argonauta, a fêmea em época de reprodução segrega uma concha externa. As lulas e polvos apresentam a chamada "glândula de tinta". Quando o animal é atacado, ele elimina o conteúdo preto da glândula, que o envolve em uma nuvem escura e lhe permite fugir do inimigo. Essa tinta é o famoso nanquim utilizado por pintores orientais.
Ciclo de vida dos Cefalópodes
As lulas e os demais cefalópodes entram na fase reprodutiva no fim do ciclo de vida. Durante a cópula, os machos transferem seus gametas para as fêmeas por meio de um braço modificado conhecido como hectocótilo”, disse Marian. Os espermatozoides são transferidos dentro de cápsulas chamadas espermatóforos, explicou o pesquisador. Essas estruturas são produzidas continuamente pelo macho quando ele atinge a maturidade sexual e ficam armazenadas no saco espermatofórico. A cada cópula, algumas dezenas de cápsulas são transferidas para as fêmeas.
(http://agencia.fapesp.b/detalhes_da_reproducao_dos_moluscos_cefalopodes_sao_revelados/15977/)
Bibliografia:
-Burnay,
L. P., Monteiro, A. A., História da Malacologia em Portugal,
Publicações Ocasionais da Sociedade Portuguesa de Malacologia,
Lisboa, 1988
-
Hickman, C. P., Roberts, L. S.,
Larson, A., I’Anson, H., Integrated
Principles of Zoology, 12th
edition, McGrawHill, International Edition, 2004
-
Sturm,
C. F., Pearce, T. A., Valdés, A.; The
Mollusks: A Guide to Their Study, Collection, and Preservation,
A Publication of the American Malacological Society, Universal
Publishers, Florida, 2006